VALOS
Metros pra andar
Sombras pra vender
Valos soterrar
E não reaver
Contos enrolar
Perdas desfazer
Parques contratar
E não resolver
É alguém
Mais ninguém
Restos
Restos
Restos de mim
Mantras pra rezar
Versos pra dizer
Fotos pra lembrar
E não esquecer
Metros pra andar
Sombras pra vender
Valos soterrar
E não reaver
NEBULA
Cruze os dedos no fim
Contra o que não se abriu
Queime por dentro o olhar
Longe de onde perdi
Deixe o medo crer
Que não passa além
De um dia tão normal
Leve a dor
Leve o que sei
Leve a dor
A quem traz para trás
Basta ser forte no fim
Que o que é seu está ali
Pronto pra quando chegar
Perto de onde nem vi
04 dezembro 2007
LETRAS DE "MORPHOCODA" - PARTE 2
ASILO DE ALMAS PERDIDAS
Saiba que o homem pode ver
Muito além do que se pode ter
Sinto pelo mundo que acabou
Mas de que adianta respirar
Dúvidas cobrem o meu pensar
Eterno o quanto ser
Voltas e voltas no meu lugar
Distante do que é seu
Acho que não tive um lar só meu
Um inquilino sem saber
Resta-me seguir e estar em paz
Tento resistir e não chorar
SEM LAR, SEM FIM
Negue a sua dor
Para um simples dom
Que não deixa de ser tão normal
Mostre que por que
Nunca vai perder
As vitórias que não voltam mais
Sem lar, sem fim
Queime jardim
Não há pra mim
Veja, sinta
Venda, siga
O que não sangrar
Qual saída proibida
Você vai passar?
DESESPERO & TENTAÇÃO
Limpe as toalhas de nós
Corte pelo meio atroz
Reze para não ser um dom
Crie argumentos que vão
Varra seus delírios daqui
Que não se habitam feitis
Queime essas pragas em si
Compre vaidades por mim
Mesmo que todo céu
Desabasse em seu
Desespero & tentação
Louve crueldades sem sal
Pregue por um verde cristal
Arme seus gatilhos no triz
Jogue com coelhos e miss
Musas, documentos nem quis
Perde na vontade atriz
Astes, guilhotinas que fiz
Montam meu caminho infeliz
Saiba que o homem pode ver
Muito além do que se pode ter
Sinto pelo mundo que acabou
Mas de que adianta respirar
Dúvidas cobrem o meu pensar
Eterno o quanto ser
Voltas e voltas no meu lugar
Distante do que é seu
Acho que não tive um lar só meu
Um inquilino sem saber
Resta-me seguir e estar em paz
Tento resistir e não chorar
SEM LAR, SEM FIM
Negue a sua dor
Para um simples dom
Que não deixa de ser tão normal
Mostre que por que
Nunca vai perder
As vitórias que não voltam mais
Sem lar, sem fim
Queime jardim
Não há pra mim
Veja, sinta
Venda, siga
O que não sangrar
Qual saída proibida
Você vai passar?
DESESPERO & TENTAÇÃO
Limpe as toalhas de nós
Corte pelo meio atroz
Reze para não ser um dom
Crie argumentos que vão
Varra seus delírios daqui
Que não se habitam feitis
Queime essas pragas em si
Compre vaidades por mim
Mesmo que todo céu
Desabasse em seu
Desespero & tentação
Louve crueldades sem sal
Pregue por um verde cristal
Arme seus gatilhos no triz
Jogue com coelhos e miss
Musas, documentos nem quis
Perde na vontade atriz
Astes, guilhotinas que fiz
Montam meu caminho infeliz
LETRAS DE "MORPHOCODA"
BOTA VELHA PRETA
Calço a minha bota velha e preta
Avalanches de suspiros nessa teia
Esculpidas em sereias de areia
Eu vou, eu vou
Visto as calças sujas finas entre pernas
Alfinetes divididos sob a mesa
As retinas se desviam sempre cegas
Eu sou, eu sou
Talvez o resto que ficou
Quem sabe o medo te levou
Um passo em falso e eu me vou
E posso ser o mesmo outra vez
Nos vestidos de serpentes com defeito
Cogumelos entupidos pelo avesso
A ressaca não passou, então mereço
Eu vou, eu vou
Esgotando meu viver em seios densos
Perdoados ou divinos imperfeitos
Vaidades discutidas sem certeza
Eu sou, eu sou...
Calço a minha bota velha e preta
Avalanches de suspiros nessa teia
Esculpidas em sereias de areia
Eu vou, eu vou
Visto as calças sujas finas entre pernas
Alfinetes divididos sob a mesa
As retinas se desviam sempre cegas
Eu sou, eu sou
Talvez o resto que ficou
Quem sabe o medo te levou
Um passo em falso e eu me vou
E posso ser o mesmo outra vez
Nos vestidos de serpentes com defeito
Cogumelos entupidos pelo avesso
A ressaca não passou, então mereço
Eu vou, eu vou
Esgotando meu viver em seios densos
Perdoados ou divinos imperfeitos
Vaidades discutidas sem certeza
Eu sou, eu sou...
NOVIDADES DO FRONT
Hello,
estamos na fase final de produção do EP.
Agora só falta o processo de masterização, que acredito eu,
não vai demorar muito.
Em breve novas notícias.
estamos na fase final de produção do EP.
Agora só falta o processo de masterização, que acredito eu,
não vai demorar muito.
Em breve novas notícias.
20 novembro 2007
O IMACULADO "MORPHOCODA"
Então, devo me desculpar por ter ficado tanto tempo sem postar nada,
mas enfim, aqui estamos.
Venho afirmar que o nosso 1º EP intitulado "MORPHOCODA" está em fase final
de acabamento no estúdio, as músicas estão ficando mais redondas, com mais definição,
e os plucts, blops, clicks e blurps finalmente estão sumindo, o que me deixa um pouco
mais aliviado em relação ao futuro do EP. Já que estava me preparando pra de repente ter de
gravar quase tudo de novo.
Mas já deu pra notar que os estalos das músicas, não aparecem quando elas são rendidas.
Bom, posso adiantar que estamos trabalhando bastante em cima desse disco, com o
intuito de mostrar que ainda é possivel fazer música de qualidade no extremo sul do país,
sem precisar se render aos famigerados "covers" ou a músicas comerciais.
Estamos tentando desenvolver uma identidade, e já posso enxergar isso nas canções
mais novas, e pra ser mais exato já temos o material do nosso próximo album todo composto.
Somando todas as músicas já tocadas durante ensaios, o número deve passar das 30 canções.
Claro que algumas músicas já estavam + ou - prontas, precisando apenas de alguns ajustes.
Mas como o processo de composição sempre foi do meu encargo, e o meu ritmo de escrever
é bem volumoso, ainda temos algumas sobras das gravações e músicas que possivelmente entrarão em futuros álbuns.
Mas voltando ao EP, temos a previsão de lançá-lo até o final deste ano, possivelmente antes
do natal. Quem sabe o Santa Claus não nos traz esse presente...
Então, devo me desculpar por ter ficado tanto tempo sem postar nada,
mas enfim, aqui estamos.
Venho afirmar que o nosso 1º EP intitulado "MORPHOCODA" está em fase final
de acabamento no estúdio, as músicas estão ficando mais redondas, com mais definição,
e os plucts, blops, clicks e blurps finalmente estão sumindo, o que me deixa um pouco
mais aliviado em relação ao futuro do EP. Já que estava me preparando pra de repente ter de
gravar quase tudo de novo.
Mas já deu pra notar que os estalos das músicas, não aparecem quando elas são rendidas.
Bom, posso adiantar que estamos trabalhando bastante em cima desse disco, com o
intuito de mostrar que ainda é possivel fazer música de qualidade no extremo sul do país,
sem precisar se render aos famigerados "covers" ou a músicas comerciais.
Estamos tentando desenvolver uma identidade, e já posso enxergar isso nas canções
mais novas, e pra ser mais exato já temos o material do nosso próximo album todo composto.
Somando todas as músicas já tocadas durante ensaios, o número deve passar das 30 canções.
Claro que algumas músicas já estavam + ou - prontas, precisando apenas de alguns ajustes.
Mas como o processo de composição sempre foi do meu encargo, e o meu ritmo de escrever
é bem volumoso, ainda temos algumas sobras das gravações e músicas que possivelmente entrarão em futuros álbuns.
Mas voltando ao EP, temos a previsão de lançá-lo até o final deste ano, possivelmente antes
do natal. Quem sabe o Santa Claus não nos traz esse presente...
14 outubro 2007
PRIMEIRO SHOW DA NITROVOID EM SJN - 28/10/2007(DOMINGO)
Será no encerramento da feira do livro, que coincide
com a semana de aniversário do município.
o palco será montado próximo á igreja matriz,
onde estarão alguns estandes e tal.
Este será o nosso primeiro show em sjn, onde estaremos
mostrando as músicas que entrarão em "Morphocoda".
O horário do show está previsto para começar às 20hs.
esperamos todos lá!
com a semana de aniversário do município.
o palco será montado próximo á igreja matriz,
onde estarão alguns estandes e tal.
Este será o nosso primeiro show em sjn, onde estaremos
mostrando as músicas que entrarão em "Morphocoda".
O horário do show está previsto para começar às 20hs.
esperamos todos lá!
09 setembro 2007
DIÁRIO DE BORDO 3
26/AGOSTO/2007(DOMINGO)
Nunca imaginei como seria cantar sozinho no escuro, ou melhor, no silêncio total e escuro. E foi assim que gravei as vozes p/ ‘valos’ e ‘asilo’. Entramos no estúdio ás 19hs, eu e o kvera, ficamos mexendo em alguns barulhinhos sobrenaturais que apareceram na ‘asilo’, fazendo alguns cortes para deixar o som mais limpo, já que o riff dessa música precisava de uma atmosfera meio Helmet, na linha pára-continua.
Em seguida fiz os violões que faltavam para ‘valos’. Dessa vez gravei com o meu eagle e somente 1 microfone(Behringer), mas porém curti mais o timbre assim do que com linha e braço, como havia sido gravado o violão de ‘asilo’. Foi bem rápido, e em seguida começamos a fuçar nos volumes das já gravadas pra ir adiantando serviço. E então resolvi cantar. E é um tanto estranho mas por outro lado uma sensação muito boa. Mas o pior de tudo ainda é meu timbre de voz horrível, principalmente na ‘valos’ senti isso. Nesse momento lembrei de John Lennon, e sua busca por efeitos que mudassem um pouco a sua voz, visto que ele não gostava de seu timbre anasalado. E então recorria a George Martin, mexendo e inventando novas técnicas e efeitos para que a sua voz soasse o menos parecida com a original.
Vou ter que procurar alguns efeitos para dar uma atmosferizada nos vocais dessa música. Logo o Rick estava fazendo os backings e ficaram muito bons, em um ou dois takes. De novo Lennon. Pedi pro Kvera para dobrar minha voz, recurso muito utilizado por ele.
Mas a excitação geral ocorreu quando o Rick gravou os ‘na-na-nas’ e o Kvera ficou cantando junto, rolou uma empolgação tamanha que mesmo com o curto tempo que tínhamos, resolvi gravar os vocais para ‘asilo’. E em 3 takes estava pronto. Depois foi só colocar os backings um tanto altos do Rick e ficamos com duas músicas quase prontas.
Ao ouvir em casa estas gravações, notei claro, que os volumes precisam ser mexidos assim como teremos que colocar alguns efeitos na voz e na bateria.
Confesso que ouvi por horas a fio as versões sem mixes de ‘asilo’ e ‘valos’, principalmente. E percebi que deveria ter gravado esse disco há muito tempo.
26/AGOSTO/2007(DOMINGO)
Nunca imaginei como seria cantar sozinho no escuro, ou melhor, no silêncio total e escuro. E foi assim que gravei as vozes p/ ‘valos’ e ‘asilo’. Entramos no estúdio ás 19hs, eu e o kvera, ficamos mexendo em alguns barulhinhos sobrenaturais que apareceram na ‘asilo’, fazendo alguns cortes para deixar o som mais limpo, já que o riff dessa música precisava de uma atmosfera meio Helmet, na linha pára-continua.
Em seguida fiz os violões que faltavam para ‘valos’. Dessa vez gravei com o meu eagle e somente 1 microfone(Behringer), mas porém curti mais o timbre assim do que com linha e braço, como havia sido gravado o violão de ‘asilo’. Foi bem rápido, e em seguida começamos a fuçar nos volumes das já gravadas pra ir adiantando serviço. E então resolvi cantar. E é um tanto estranho mas por outro lado uma sensação muito boa. Mas o pior de tudo ainda é meu timbre de voz horrível, principalmente na ‘valos’ senti isso. Nesse momento lembrei de John Lennon, e sua busca por efeitos que mudassem um pouco a sua voz, visto que ele não gostava de seu timbre anasalado. E então recorria a George Martin, mexendo e inventando novas técnicas e efeitos para que a sua voz soasse o menos parecida com a original.
Vou ter que procurar alguns efeitos para dar uma atmosferizada nos vocais dessa música. Logo o Rick estava fazendo os backings e ficaram muito bons, em um ou dois takes. De novo Lennon. Pedi pro Kvera para dobrar minha voz, recurso muito utilizado por ele.
Mas a excitação geral ocorreu quando o Rick gravou os ‘na-na-nas’ e o Kvera ficou cantando junto, rolou uma empolgação tamanha que mesmo com o curto tempo que tínhamos, resolvi gravar os vocais para ‘asilo’. E em 3 takes estava pronto. Depois foi só colocar os backings um tanto altos do Rick e ficamos com duas músicas quase prontas.
Ao ouvir em casa estas gravações, notei claro, que os volumes precisam ser mexidos assim como teremos que colocar alguns efeitos na voz e na bateria.
Confesso que ouvi por horas a fio as versões sem mixes de ‘asilo’ e ‘valos’, principalmente. E percebi que deveria ter gravado esse disco há muito tempo.
07 setembro 2007
DIÁRIO DE BORDO DAS GRAVAÇÕES DE MORPHOCODA
7/AGOSTO/2007(TERÇA-FEIRA)
Hoje foi dia de barulho. Foram gravadas as guitarras-base para “sem lar...” e “asilo...”. Foi difícil conseguir uma regulagem do Marshall talvez pelo fato de que a pedaleira estava regulada para o Staner. Achei que seria bem mais fácil e que levaria bem menos tempo para gravar, mas quando as minhas falhas começaram a aparecer, percebi que aquelas duas músicas iriam me dar trabalho. Depois de alguns ajustes no Vegas e da marijuana tomar conta do recinto, tudo ficou em seu lugar. Consegui dar corpo para a base de “sem lar...” com 2 linhas de guitarra, uma + média/aguda com uma distorção mais “na cara”, e a outra mais fuzz, que deram uma trama interessante de guitarras. Na “asilo...” passei o tone 1 da Fender para o nível 5, deixando a distorção mais encorpada para a base. A segunda guitarra foi gerada de um chorus com distorção vindos da zoom. Depois com o mix deu pra sentir peso e definição. Não poderia deixar de mencionar a inusitada presença de Diego K durante as gravações.
Frase do dia:”Eu queria ser aquela mulher(KT Tunstall)”By Régis
Equipamentos utilizados: Fender Stratocaster, Marshall, Zoom 505II
10/AGOSTO/2007(SEXTA-FEIRA)
Mais um dia de barulheira. Consegui achar um timbre extremamente agradável para a distorção. Foi só ligar o Boss DS-1, e notar que a zoom é bem inferior. Tem outra diferença, as guitarras foram geradas a partir da Epiphone Special. Enfim, está decretado que a distorção padrão será essa. E eu preciso arranjar um desses pra mim urgente. O Régis trouxe um pedalzão preto que tem uma distorção um pouco mais suja que o DS-1. foi com ele que gravei as segundas guitarras para “desespero...” e “nebula”. A ajuda do Régis nesse momento foi imprescindível para o acabamento da 2ª guitarra de “desespero...”. ele ficou controlando manualmente o botão de volume durante a execução, para não sobrar nenhum ruído, já que o pedalzão tem muito ganho. Em seguida fizemos alguns retoques, preenchendo os finais de cada refrão.
22:00hs – Rick aparece só para dar um toque nas batidas da “nebula”.
13/AGOSTO/2007(segunda-feira)
Dia cansativo de gravação. A maratona começou ás 16hs e só foi terminar 23:30hs. O problema maior foi ter que refazer todas as linhas de guitarra para “asilo...” e “sem lar...”. quando começamos a gravar com a epiphone vimos que a afinação das duas guitarras não estava fechando, então para evitar problemas na hora de gravar os baixos, optei por fazer tudo de novo. No final os timbres conseguidos com a epiphone foram bem mais satisfatórios do os da fender. Por volta das 19hs fizemos uma pausa para repor as energias. Retornamos Às 19:30hs e comecei fazendo as bases distorcidas e o solo para “valos”, em seguida fiz as texturas para “bota velha preta” com chorus levemente distorcido de um bass overdrive ligado num chorus. Os pedais do Régis foram de grande valia para este dia. Consegui tirar uns timbres e uns efeitos bem espaciais daquele monte de pedais, dando um diferencial para cada música. As camadas foram colocadas parte por parte até conseguir uma mistura de timbres que se encaixasse na música. O solo da “bota velha preta” foi todo particionado. Primeiro vieram as bases com chorus depois mais uma camada de chorus com distorção para o solo. Deu pra fazer uma atmosfera interessante e triste ao mesmo tempo que remete a uma influência floydiana. O Rick apareceu por volta das 22hs e retornou 23:30 para mexer em algumas partes de batera.
7/AGOSTO/2007(TERÇA-FEIRA)
Hoje foi dia de barulho. Foram gravadas as guitarras-base para “sem lar...” e “asilo...”. Foi difícil conseguir uma regulagem do Marshall talvez pelo fato de que a pedaleira estava regulada para o Staner. Achei que seria bem mais fácil e que levaria bem menos tempo para gravar, mas quando as minhas falhas começaram a aparecer, percebi que aquelas duas músicas iriam me dar trabalho. Depois de alguns ajustes no Vegas e da marijuana tomar conta do recinto, tudo ficou em seu lugar. Consegui dar corpo para a base de “sem lar...” com 2 linhas de guitarra, uma + média/aguda com uma distorção mais “na cara”, e a outra mais fuzz, que deram uma trama interessante de guitarras. Na “asilo...” passei o tone 1 da Fender para o nível 5, deixando a distorção mais encorpada para a base. A segunda guitarra foi gerada de um chorus com distorção vindos da zoom. Depois com o mix deu pra sentir peso e definição. Não poderia deixar de mencionar a inusitada presença de Diego K durante as gravações.
Frase do dia:”Eu queria ser aquela mulher(KT Tunstall)”By Régis
Equipamentos utilizados: Fender Stratocaster, Marshall, Zoom 505II
10/AGOSTO/2007(SEXTA-FEIRA)
Mais um dia de barulheira. Consegui achar um timbre extremamente agradável para a distorção. Foi só ligar o Boss DS-1, e notar que a zoom é bem inferior. Tem outra diferença, as guitarras foram geradas a partir da Epiphone Special. Enfim, está decretado que a distorção padrão será essa. E eu preciso arranjar um desses pra mim urgente. O Régis trouxe um pedalzão preto que tem uma distorção um pouco mais suja que o DS-1. foi com ele que gravei as segundas guitarras para “desespero...” e “nebula”. A ajuda do Régis nesse momento foi imprescindível para o acabamento da 2ª guitarra de “desespero...”. ele ficou controlando manualmente o botão de volume durante a execução, para não sobrar nenhum ruído, já que o pedalzão tem muito ganho. Em seguida fizemos alguns retoques, preenchendo os finais de cada refrão.
22:00hs – Rick aparece só para dar um toque nas batidas da “nebula”.
13/AGOSTO/2007(segunda-feira)
Dia cansativo de gravação. A maratona começou ás 16hs e só foi terminar 23:30hs. O problema maior foi ter que refazer todas as linhas de guitarra para “asilo...” e “sem lar...”. quando começamos a gravar com a epiphone vimos que a afinação das duas guitarras não estava fechando, então para evitar problemas na hora de gravar os baixos, optei por fazer tudo de novo. No final os timbres conseguidos com a epiphone foram bem mais satisfatórios do os da fender. Por volta das 19hs fizemos uma pausa para repor as energias. Retornamos Às 19:30hs e comecei fazendo as bases distorcidas e o solo para “valos”, em seguida fiz as texturas para “bota velha preta” com chorus levemente distorcido de um bass overdrive ligado num chorus. Os pedais do Régis foram de grande valia para este dia. Consegui tirar uns timbres e uns efeitos bem espaciais daquele monte de pedais, dando um diferencial para cada música. As camadas foram colocadas parte por parte até conseguir uma mistura de timbres que se encaixasse na música. O solo da “bota velha preta” foi todo particionado. Primeiro vieram as bases com chorus depois mais uma camada de chorus com distorção para o solo. Deu pra fazer uma atmosfera interessante e triste ao mesmo tempo que remete a uma influência floydiana. O Rick apareceu por volta das 22hs e retornou 23:30 para mexer em algumas partes de batera.
02 agosto 2007
Alma: Alimento pra música
Todos já ouviram falar que a música é um ‘alimento pra alma’. É verdade. Porém ninguém falou que a música também se alimenta de nossas almas. Não é metáfora ou misticismo, é apenas uma constatação. A música se alimenta da alma.
Vários artistas que já passaram, e ainda estão nesse mundo, levaram e levam com eles o amargo sabor de se entregar por inteiro ao seu trabalho. Não que isso seja uma coisa ruim, mas é um vida muito desgastante, porém a veracidade das obras, digo, músicas – que afinal são obras de arte – é latente.
Vejamos alguns ícones do rock’n’roll como Jim Morrison, Kurt Cobain, Ian Curtis, Syd Barret, Brian Jones, enfim, a lista é gigantesca. Todos esses artistas foram devorados pela música através de suas almas. Alguns induzidos por outros instrumentos de manipulação(drogas), outros por não suportarem as pressões do show business e suas conseqüentes invasões de privacidade, passando de pessoas à ídolos, onde o que representam é apenas sua imagem. E a multidão não quer saber se essa pessoa que está sendo vendida tem um coração batendo e uma vida conturbada, ou mesmo problemas normais como qualquer outro cidadão.
O que leva um artista a compor, senão a necessidade de jogar para o mundo um grito de angústia, dor, amor, delírio, raiva, felicidade, ou qualquer outro sentimento que precisa sair de sua alma. Os aspectos místicos da criação foram sendo derrubados aos poucos através da psicologia, mas ninguém além do que o próprio artista saberá explicar o que acontece no momento da criação. Existe uma aura mística e espiritual de contato com os seus sentimentos mais profundos e inconscientes.
Partindo para uma outra área do conhecimento, porém também artística, apenas para exemplificar, tomemos como modelo, o movimento surrealista. Pintores como Salvador Dali, conseguiram entrar em contato com o seu inconsciente, tornando o mundo imaginativo, onírico, também um mundo real. Outro movimento da arte moderna que pode servir como exemplo é o expressionismo abstrato de artistas como Jackson Pollock, De Kooning, expressaram seus sentimentos através de suas pinturas cheias de emoção, fortes, vivas. Pollock mesmo afirmara que devia muito de suas inspirações aos conceitos psiquiátricos de seu tratamento contra a desintoxicação alcoólica.
Todos estes exemplos serviram para ilustrar meu pensamento de que a música consome as nossas almas. Inevitavelmente. Basta ter algum tipo de emoção ou sentimento, deixar os sons levarem seu inconsciente até o infinito, para sentir.
Todos já ouviram falar que a música é um ‘alimento pra alma’. É verdade. Porém ninguém falou que a música também se alimenta de nossas almas. Não é metáfora ou misticismo, é apenas uma constatação. A música se alimenta da alma.
Vários artistas que já passaram, e ainda estão nesse mundo, levaram e levam com eles o amargo sabor de se entregar por inteiro ao seu trabalho. Não que isso seja uma coisa ruim, mas é um vida muito desgastante, porém a veracidade das obras, digo, músicas – que afinal são obras de arte – é latente.
Vejamos alguns ícones do rock’n’roll como Jim Morrison, Kurt Cobain, Ian Curtis, Syd Barret, Brian Jones, enfim, a lista é gigantesca. Todos esses artistas foram devorados pela música através de suas almas. Alguns induzidos por outros instrumentos de manipulação(drogas), outros por não suportarem as pressões do show business e suas conseqüentes invasões de privacidade, passando de pessoas à ídolos, onde o que representam é apenas sua imagem. E a multidão não quer saber se essa pessoa que está sendo vendida tem um coração batendo e uma vida conturbada, ou mesmo problemas normais como qualquer outro cidadão.
O que leva um artista a compor, senão a necessidade de jogar para o mundo um grito de angústia, dor, amor, delírio, raiva, felicidade, ou qualquer outro sentimento que precisa sair de sua alma. Os aspectos místicos da criação foram sendo derrubados aos poucos através da psicologia, mas ninguém além do que o próprio artista saberá explicar o que acontece no momento da criação. Existe uma aura mística e espiritual de contato com os seus sentimentos mais profundos e inconscientes.
Partindo para uma outra área do conhecimento, porém também artística, apenas para exemplificar, tomemos como modelo, o movimento surrealista. Pintores como Salvador Dali, conseguiram entrar em contato com o seu inconsciente, tornando o mundo imaginativo, onírico, também um mundo real. Outro movimento da arte moderna que pode servir como exemplo é o expressionismo abstrato de artistas como Jackson Pollock, De Kooning, expressaram seus sentimentos através de suas pinturas cheias de emoção, fortes, vivas. Pollock mesmo afirmara que devia muito de suas inspirações aos conceitos psiquiátricos de seu tratamento contra a desintoxicação alcoólica.
Todos estes exemplos serviram para ilustrar meu pensamento de que a música consome as nossas almas. Inevitavelmente. Basta ter algum tipo de emoção ou sentimento, deixar os sons levarem seu inconsciente até o infinito, para sentir.
Lista dos 10 Melhores álbuns da década de 70
1.Sabbath Bloody Sabbath – Black Sabbath
2.Machine Head – Deep Purple
3.IV – Led Zeppelin
4.Nevermind The Bollocks – Sex Pistols
5.Who´s Next – The Who
6.Loud´n´proud – Nazareth
7.Dark Side of the Moon – Pink Floyd
8.Exile On Main St. – The Rolling Stones
9.Let It Be – The Beatles
10.Long Live Rock´n´roll – Rainbow
Lista dos 20 melhores álbuns da década de 90
1.Nevermind - Nirvana
2.Superunknown – Soundgarden
3.Vs – Pearl Jam
4.Dirt – Alice In Chains
5.Purple – Stone Temple Pilots
6.Betty – Helmet
7.Siamese Dream – Smashing Pumpkins
8.Rated R – Queens of the Stone Age
9.Follow the Leader – Korn
10.Dysfunction – Staind
11.Foo Fighters – Foo Fighters
12.Mer de Noms – A Perfect Circle
13.The real Thing – Faith No More
14.The More Things Change… - Machine Head
15.Celebrity Skin – Hole
16.Boggy Depot – Jerry Cantrell
17.(What´s the Story)Morning Glory – Oasis
18.Chaos A.D. – Sepultura
19.Carnival Of Souls - Kiss
20.Temple Of The Dog – Temple Of The Dog
Lista dos 10 melhores albums dos anos 2000
1.White Pony – Deftones
2.Iowa – Slipknot
3.Awake – Godsmack
4.Diorama – Silverchair
5.Songs For The Deaf – Queens of the Stone Age
6.Is This It ? – The Strokes
7.Escapexstacy – Poisonblack
8.Vena Sera – Chevelle
9.Wolfmother – Wolfmother
10.Come (what)ever May – Stone Sour
1.Sabbath Bloody Sabbath – Black Sabbath
2.Machine Head – Deep Purple
3.IV – Led Zeppelin
4.Nevermind The Bollocks – Sex Pistols
5.Who´s Next – The Who
6.Loud´n´proud – Nazareth
7.Dark Side of the Moon – Pink Floyd
8.Exile On Main St. – The Rolling Stones
9.Let It Be – The Beatles
10.Long Live Rock´n´roll – Rainbow
Lista dos 20 melhores álbuns da década de 90
1.Nevermind - Nirvana
2.Superunknown – Soundgarden
3.Vs – Pearl Jam
4.Dirt – Alice In Chains
5.Purple – Stone Temple Pilots
6.Betty – Helmet
7.Siamese Dream – Smashing Pumpkins
8.Rated R – Queens of the Stone Age
9.Follow the Leader – Korn
10.Dysfunction – Staind
11.Foo Fighters – Foo Fighters
12.Mer de Noms – A Perfect Circle
13.The real Thing – Faith No More
14.The More Things Change… - Machine Head
15.Celebrity Skin – Hole
16.Boggy Depot – Jerry Cantrell
17.(What´s the Story)Morning Glory – Oasis
18.Chaos A.D. – Sepultura
19.Carnival Of Souls - Kiss
20.Temple Of The Dog – Temple Of The Dog
Lista dos 10 melhores albums dos anos 2000
1.White Pony – Deftones
2.Iowa – Slipknot
3.Awake – Godsmack
4.Diorama – Silverchair
5.Songs For The Deaf – Queens of the Stone Age
6.Is This It ? – The Strokes
7.Escapexstacy – Poisonblack
8.Vena Sera – Chevelle
9.Wolfmother – Wolfmother
10.Come (what)ever May – Stone Sour
01 agosto 2007
DIÁRIO DE BORDO
DIÁRIO DE BORDO DAS GRAVAÇÕES DE MORPHOCODA
28/JULHO/2007(SÁBADO)
Início das gravações do primeiro EP, intitulado “Morphocoda”.
Começa a maratona nos estúdios Sonoris, em Rio Grande-RS. A primeira parte das gravações foram dedicadas aos ajustes dos metrônomos de cada música, e as bases de guitarra. Gastamos 2hs para registrar todas as faixas. O equipo usado foi a minha Fender Stratocaster ligada em uma Zoom 505II, com uma distorção bem leve para não ferir muito a audição do nosso amigo Rick Soares, já que essas bases servirão de apoio para o registro das linhas de baterias. Enquanto eu gravava as bases, o Kvera contava seus causos, e éramos assistidos pelo glorioso cãozinho Pingo. A temperatura estava em torno de 4ºC . Correu tudo tranqüilo neste primeiro dia.
29/JULHO/2007(DOMINGO)
Hoje foi dia de registrar as baterias. O Rick gravou todas as faixas. Levamos mais ou menos 4hs para encerrar os trabalhos nesse dia. Ele gravou das 16 até ás 18hs, em seguida pedimos uma pausa para o café, e só encontramos o plaza grill aberto e como a fome era latente decidimos por ficar ali mesmo, embora a relação custo-benefício do recinto não seja lá grande coisa. Enfim, voltamos ao estúdio por volta das 19:15 e ficamos até às 21hs. Deu tempo do Rick terminar as baterias e ainda fazer alguns ajustes em “Nebula”, que foi gravada em três partes devido á contagem de tempo diferente de ambas as partes. Foi mais rápido do que o esperado.
28/JULHO/2007(SÁBADO)
Início das gravações do primeiro EP, intitulado “Morphocoda”.
Começa a maratona nos estúdios Sonoris, em Rio Grande-RS. A primeira parte das gravações foram dedicadas aos ajustes dos metrônomos de cada música, e as bases de guitarra. Gastamos 2hs para registrar todas as faixas. O equipo usado foi a minha Fender Stratocaster ligada em uma Zoom 505II, com uma distorção bem leve para não ferir muito a audição do nosso amigo Rick Soares, já que essas bases servirão de apoio para o registro das linhas de baterias. Enquanto eu gravava as bases, o Kvera contava seus causos, e éramos assistidos pelo glorioso cãozinho Pingo. A temperatura estava em torno de 4ºC . Correu tudo tranqüilo neste primeiro dia.
29/JULHO/2007(DOMINGO)
Hoje foi dia de registrar as baterias. O Rick gravou todas as faixas. Levamos mais ou menos 4hs para encerrar os trabalhos nesse dia. Ele gravou das 16 até ás 18hs, em seguida pedimos uma pausa para o café, e só encontramos o plaza grill aberto e como a fome era latente decidimos por ficar ali mesmo, embora a relação custo-benefício do recinto não seja lá grande coisa. Enfim, voltamos ao estúdio por volta das 19:15 e ficamos até às 21hs. Deu tempo do Rick terminar as baterias e ainda fazer alguns ajustes em “Nebula”, que foi gravada em três partes devido á contagem de tempo diferente de ambas as partes. Foi mais rápido do que o esperado.
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