28/04/2009(Terça-feira)-1º dia
Timbrando a bateria
O Kavera e o Alex passaram a tarde inteira procurando os ajustes mais adequados para a bateria.
Foi feita toda a microfonação, onde apenas um over foi utilizado para a captação dos pratos de ataque.
O Alex tentou gravar algumas trilhas utilizando o metrônomo, porém não conseguiu se adaptar a contagem
do ritmo da música.
Cheguei no estúdio por volta das 20hs da noite pensando que iria registrar as bases de guitarra
para "Karmavírus". Ledo engano.
Mas, como todo trabalho de estúdio sempre demora mais do que o esperado, as guitarras foram transferidas para o dia seguinte.
Para não perder tempo e nem a viagem, gravei uma linha-guia de guitarra para 'Karmavírus', adiantando serviço para o Alex
registrar as baterias pela tarde do dia seguinte.
Portanto, hoje foi um dia extenso, porém pouco produtivo. Em compensação, a bateria ficou pronta para ser registrada.
29/04/2009(Quarta-feira) - 2º dia
Turbinando guitarras
Hoje começamos as gravações de "Karmavírus".
Cheguei ao estúdio um pouco antes da 21hs, o Alex e o Kvera já estavam ali desde as 15hs.
Tentaram solucionar os problemas do dia anterior e para isso chamaram o Emílio(goldmic). Depois de algumas 'fuçadas' no equipamento,
conseguiram chegar num som satisfatório para a bateria.
O timbre da caixa melhorou 100% em relação ao dia anterior, assim como os pratos que ficaram mais 'clean'. Tudo isso ainda vai ser melhorado,
o que deve ser feito na mixagem.
Eram 21:13hs quando comecei a timbrar a Epiphone Special. Testei 3 pedais: Metal zone(MT-2), Distortion(DS-1) e Mega distortion(MD-2).
Todos eles da Boss. O DS-1 já havia sido usado nas gravações do 'Mophocoda', portanto, resolvi tentar uma diferente roupagem para as guitarras,
buscando me aproximar ao máximo do som extraído ao vivo.
Gravei duas linhas para a base de 'Karmavírus'. Uma feita com o MD-2, que ofereceu uma timbragem mais Stoner e outra linha gravada com o MT-2, o pedal que eu utilizo ao vivo nos shows e ensaios.
O Metal zone tem um peso que me agrada, mas possui também uma saturação um tanto quanto elevada, o que me fez abrir os médios do pedal, dando assim mais definição para a base.
Uma terceira linha foi gerada com as texturas que preenchem as estrofes da música. Liguei o Flanger(BF-2) ao Super Chorus(CH-10), ambos da Boss, para obter um som mais 'fuído'.
Em seguida, registrei o solo utilzando o MT-2 ligado ao CH-1 e ao Fat Boy II(Wah-Wah) da Onerr.
Foi preciso apenas um take para finalizar o solo. Simples assim.
Depois ficamos regularizando as sobras de guitarra e os arranhões de corda desnecessários.
Curiosidade:
O arranjo do final da música foi composto um dia antes, durante a gravação das guias.
30/04/2009(Quinta-feira) - 3º dia
Rasgando a garganta
No início da tarde, o Alex e o Kavera gravaram suas respectivas partes. O Kavera registrou a linha de baixo e só teve dificuldade para acertar a batida do riff final, quando o Alex usa o bumbo duplo.
Nosso querido Kaverinha teve que fritar os dedos nesse momento. Frito master total.
E que momento! Foram quase uma hora tentando até acertar a batida exata do riff.
Hoje cheguei no estúdio eram 20:10hs. Depois de um rápido bate-papo, resolvi gravar os vocais, deixando assim os trabalhos em "Karmavírus" quase finalizados.
No início fiz a linha principal de voz em 2 takes. Então tentei colocar uma harmonia nos refrões. Digo que ainda tenho dificuldade para encontar os tons exatos para os backings, mas hoje fluiu de uma maneira muito espontânea.
O único porém ficou por conta da vocalização final que precisou de vários takes. Nesse ponto, o Emílio passa a nos acompanhar, dando um auxílio na parte do software.
Fiz e refiz várias vezes essa parte da vocalização final, porém, na oitava tentativa desisti, pois minha garganta começou a arranhar e não consegui manter a afinição.
Mas para a minha sorte, o Kavera salvou todas as trilhas que gravei. Logo, colocamos todas elas pra tocar em conjunto, o que resultou numa espécie de coral com cinco vozes.
Em seguida fiz as harmonias para a vocalização.
E fui embora na lancha das 24hs.
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