24 setembro 2007
09 setembro 2007
DIÁRIO DE BORDO 3
26/AGOSTO/2007(DOMINGO)
Nunca imaginei como seria cantar sozinho no escuro, ou melhor, no silêncio total e escuro. E foi assim que gravei as vozes p/ ‘valos’ e ‘asilo’. Entramos no estúdio ás 19hs, eu e o kvera, ficamos mexendo em alguns barulhinhos sobrenaturais que apareceram na ‘asilo’, fazendo alguns cortes para deixar o som mais limpo, já que o riff dessa música precisava de uma atmosfera meio Helmet, na linha pára-continua.
Em seguida fiz os violões que faltavam para ‘valos’. Dessa vez gravei com o meu eagle e somente 1 microfone(Behringer), mas porém curti mais o timbre assim do que com linha e braço, como havia sido gravado o violão de ‘asilo’. Foi bem rápido, e em seguida começamos a fuçar nos volumes das já gravadas pra ir adiantando serviço. E então resolvi cantar. E é um tanto estranho mas por outro lado uma sensação muito boa. Mas o pior de tudo ainda é meu timbre de voz horrível, principalmente na ‘valos’ senti isso. Nesse momento lembrei de John Lennon, e sua busca por efeitos que mudassem um pouco a sua voz, visto que ele não gostava de seu timbre anasalado. E então recorria a George Martin, mexendo e inventando novas técnicas e efeitos para que a sua voz soasse o menos parecida com a original.
Vou ter que procurar alguns efeitos para dar uma atmosferizada nos vocais dessa música. Logo o Rick estava fazendo os backings e ficaram muito bons, em um ou dois takes. De novo Lennon. Pedi pro Kvera para dobrar minha voz, recurso muito utilizado por ele.
Mas a excitação geral ocorreu quando o Rick gravou os ‘na-na-nas’ e o Kvera ficou cantando junto, rolou uma empolgação tamanha que mesmo com o curto tempo que tínhamos, resolvi gravar os vocais para ‘asilo’. E em 3 takes estava pronto. Depois foi só colocar os backings um tanto altos do Rick e ficamos com duas músicas quase prontas.
Ao ouvir em casa estas gravações, notei claro, que os volumes precisam ser mexidos assim como teremos que colocar alguns efeitos na voz e na bateria.
Confesso que ouvi por horas a fio as versões sem mixes de ‘asilo’ e ‘valos’, principalmente. E percebi que deveria ter gravado esse disco há muito tempo.
26/AGOSTO/2007(DOMINGO)
Nunca imaginei como seria cantar sozinho no escuro, ou melhor, no silêncio total e escuro. E foi assim que gravei as vozes p/ ‘valos’ e ‘asilo’. Entramos no estúdio ás 19hs, eu e o kvera, ficamos mexendo em alguns barulhinhos sobrenaturais que apareceram na ‘asilo’, fazendo alguns cortes para deixar o som mais limpo, já que o riff dessa música precisava de uma atmosfera meio Helmet, na linha pára-continua.
Em seguida fiz os violões que faltavam para ‘valos’. Dessa vez gravei com o meu eagle e somente 1 microfone(Behringer), mas porém curti mais o timbre assim do que com linha e braço, como havia sido gravado o violão de ‘asilo’. Foi bem rápido, e em seguida começamos a fuçar nos volumes das já gravadas pra ir adiantando serviço. E então resolvi cantar. E é um tanto estranho mas por outro lado uma sensação muito boa. Mas o pior de tudo ainda é meu timbre de voz horrível, principalmente na ‘valos’ senti isso. Nesse momento lembrei de John Lennon, e sua busca por efeitos que mudassem um pouco a sua voz, visto que ele não gostava de seu timbre anasalado. E então recorria a George Martin, mexendo e inventando novas técnicas e efeitos para que a sua voz soasse o menos parecida com a original.
Vou ter que procurar alguns efeitos para dar uma atmosferizada nos vocais dessa música. Logo o Rick estava fazendo os backings e ficaram muito bons, em um ou dois takes. De novo Lennon. Pedi pro Kvera para dobrar minha voz, recurso muito utilizado por ele.
Mas a excitação geral ocorreu quando o Rick gravou os ‘na-na-nas’ e o Kvera ficou cantando junto, rolou uma empolgação tamanha que mesmo com o curto tempo que tínhamos, resolvi gravar os vocais para ‘asilo’. E em 3 takes estava pronto. Depois foi só colocar os backings um tanto altos do Rick e ficamos com duas músicas quase prontas.
Ao ouvir em casa estas gravações, notei claro, que os volumes precisam ser mexidos assim como teremos que colocar alguns efeitos na voz e na bateria.
Confesso que ouvi por horas a fio as versões sem mixes de ‘asilo’ e ‘valos’, principalmente. E percebi que deveria ter gravado esse disco há muito tempo.
07 setembro 2007
DIÁRIO DE BORDO DAS GRAVAÇÕES DE MORPHOCODA
7/AGOSTO/2007(TERÇA-FEIRA)
Hoje foi dia de barulho. Foram gravadas as guitarras-base para “sem lar...” e “asilo...”. Foi difícil conseguir uma regulagem do Marshall talvez pelo fato de que a pedaleira estava regulada para o Staner. Achei que seria bem mais fácil e que levaria bem menos tempo para gravar, mas quando as minhas falhas começaram a aparecer, percebi que aquelas duas músicas iriam me dar trabalho. Depois de alguns ajustes no Vegas e da marijuana tomar conta do recinto, tudo ficou em seu lugar. Consegui dar corpo para a base de “sem lar...” com 2 linhas de guitarra, uma + média/aguda com uma distorção mais “na cara”, e a outra mais fuzz, que deram uma trama interessante de guitarras. Na “asilo...” passei o tone 1 da Fender para o nível 5, deixando a distorção mais encorpada para a base. A segunda guitarra foi gerada de um chorus com distorção vindos da zoom. Depois com o mix deu pra sentir peso e definição. Não poderia deixar de mencionar a inusitada presença de Diego K durante as gravações.
Frase do dia:”Eu queria ser aquela mulher(KT Tunstall)”By Régis
Equipamentos utilizados: Fender Stratocaster, Marshall, Zoom 505II
10/AGOSTO/2007(SEXTA-FEIRA)
Mais um dia de barulheira. Consegui achar um timbre extremamente agradável para a distorção. Foi só ligar o Boss DS-1, e notar que a zoom é bem inferior. Tem outra diferença, as guitarras foram geradas a partir da Epiphone Special. Enfim, está decretado que a distorção padrão será essa. E eu preciso arranjar um desses pra mim urgente. O Régis trouxe um pedalzão preto que tem uma distorção um pouco mais suja que o DS-1. foi com ele que gravei as segundas guitarras para “desespero...” e “nebula”. A ajuda do Régis nesse momento foi imprescindível para o acabamento da 2ª guitarra de “desespero...”. ele ficou controlando manualmente o botão de volume durante a execução, para não sobrar nenhum ruído, já que o pedalzão tem muito ganho. Em seguida fizemos alguns retoques, preenchendo os finais de cada refrão.
22:00hs – Rick aparece só para dar um toque nas batidas da “nebula”.
13/AGOSTO/2007(segunda-feira)
Dia cansativo de gravação. A maratona começou ás 16hs e só foi terminar 23:30hs. O problema maior foi ter que refazer todas as linhas de guitarra para “asilo...” e “sem lar...”. quando começamos a gravar com a epiphone vimos que a afinação das duas guitarras não estava fechando, então para evitar problemas na hora de gravar os baixos, optei por fazer tudo de novo. No final os timbres conseguidos com a epiphone foram bem mais satisfatórios do os da fender. Por volta das 19hs fizemos uma pausa para repor as energias. Retornamos Às 19:30hs e comecei fazendo as bases distorcidas e o solo para “valos”, em seguida fiz as texturas para “bota velha preta” com chorus levemente distorcido de um bass overdrive ligado num chorus. Os pedais do Régis foram de grande valia para este dia. Consegui tirar uns timbres e uns efeitos bem espaciais daquele monte de pedais, dando um diferencial para cada música. As camadas foram colocadas parte por parte até conseguir uma mistura de timbres que se encaixasse na música. O solo da “bota velha preta” foi todo particionado. Primeiro vieram as bases com chorus depois mais uma camada de chorus com distorção para o solo. Deu pra fazer uma atmosfera interessante e triste ao mesmo tempo que remete a uma influência floydiana. O Rick apareceu por volta das 22hs e retornou 23:30 para mexer em algumas partes de batera.
7/AGOSTO/2007(TERÇA-FEIRA)
Hoje foi dia de barulho. Foram gravadas as guitarras-base para “sem lar...” e “asilo...”. Foi difícil conseguir uma regulagem do Marshall talvez pelo fato de que a pedaleira estava regulada para o Staner. Achei que seria bem mais fácil e que levaria bem menos tempo para gravar, mas quando as minhas falhas começaram a aparecer, percebi que aquelas duas músicas iriam me dar trabalho. Depois de alguns ajustes no Vegas e da marijuana tomar conta do recinto, tudo ficou em seu lugar. Consegui dar corpo para a base de “sem lar...” com 2 linhas de guitarra, uma + média/aguda com uma distorção mais “na cara”, e a outra mais fuzz, que deram uma trama interessante de guitarras. Na “asilo...” passei o tone 1 da Fender para o nível 5, deixando a distorção mais encorpada para a base. A segunda guitarra foi gerada de um chorus com distorção vindos da zoom. Depois com o mix deu pra sentir peso e definição. Não poderia deixar de mencionar a inusitada presença de Diego K durante as gravações.
Frase do dia:”Eu queria ser aquela mulher(KT Tunstall)”By Régis
Equipamentos utilizados: Fender Stratocaster, Marshall, Zoom 505II
10/AGOSTO/2007(SEXTA-FEIRA)
Mais um dia de barulheira. Consegui achar um timbre extremamente agradável para a distorção. Foi só ligar o Boss DS-1, e notar que a zoom é bem inferior. Tem outra diferença, as guitarras foram geradas a partir da Epiphone Special. Enfim, está decretado que a distorção padrão será essa. E eu preciso arranjar um desses pra mim urgente. O Régis trouxe um pedalzão preto que tem uma distorção um pouco mais suja que o DS-1. foi com ele que gravei as segundas guitarras para “desespero...” e “nebula”. A ajuda do Régis nesse momento foi imprescindível para o acabamento da 2ª guitarra de “desespero...”. ele ficou controlando manualmente o botão de volume durante a execução, para não sobrar nenhum ruído, já que o pedalzão tem muito ganho. Em seguida fizemos alguns retoques, preenchendo os finais de cada refrão.
22:00hs – Rick aparece só para dar um toque nas batidas da “nebula”.
13/AGOSTO/2007(segunda-feira)
Dia cansativo de gravação. A maratona começou ás 16hs e só foi terminar 23:30hs. O problema maior foi ter que refazer todas as linhas de guitarra para “asilo...” e “sem lar...”. quando começamos a gravar com a epiphone vimos que a afinação das duas guitarras não estava fechando, então para evitar problemas na hora de gravar os baixos, optei por fazer tudo de novo. No final os timbres conseguidos com a epiphone foram bem mais satisfatórios do os da fender. Por volta das 19hs fizemos uma pausa para repor as energias. Retornamos Às 19:30hs e comecei fazendo as bases distorcidas e o solo para “valos”, em seguida fiz as texturas para “bota velha preta” com chorus levemente distorcido de um bass overdrive ligado num chorus. Os pedais do Régis foram de grande valia para este dia. Consegui tirar uns timbres e uns efeitos bem espaciais daquele monte de pedais, dando um diferencial para cada música. As camadas foram colocadas parte por parte até conseguir uma mistura de timbres que se encaixasse na música. O solo da “bota velha preta” foi todo particionado. Primeiro vieram as bases com chorus depois mais uma camada de chorus com distorção para o solo. Deu pra fazer uma atmosfera interessante e triste ao mesmo tempo que remete a uma influência floydiana. O Rick apareceu por volta das 22hs e retornou 23:30 para mexer em algumas partes de batera.
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